O azul nas nossas vidas

Azul é tudo e é nada

segunda-feira, agosto 29, 2005

Há mais marés que marinheiros...

e não há marinheiro que aguente todas...

Há mar e mar

Há ir e recuperar! ;)

sábado, agosto 27, 2005

Evaporou?

Perdi o azul dentro de mim. Agora, já não escrevo azul. Agora, tento reencontrá-lo por aí!

quarta-feira, agosto 24, 2005

O algodão doce

do azul vem o céu,
no céu andam as nuvens,
será daqui, das nuvens,
que vem o algodão doce
Rosa?

sexta-feira, agosto 19, 2005

A que te sabe o Azul?

A Sal? A Vinho? A Uva? A Pimenta ou Canela?
Sabe-te a descoberta, a novos horizontes, a aventura e paz num só bolo?

A mim, sabe-me a Bolo, bolo doce!
E a ti? Sabe-te a um sabor doce ou apimentado?

quinta-feira, agosto 18, 2005

Eu esforço-me

E tu, também?!

Vês a vida com que cores?

Eu vejo-a pousada numa nuvem azul e sonho nela através de uma lente pink e amarela.

e uma hora...

é muito ou pouco, quando em azul o teu pensamento se demora?

E o que vêm os teus olhos...

quando o azul é aos molhos?

A vida não são cores...

Mas que cores parecem ter que vidas?

Hoje faço cada pergunta?!

Define lá "cada pergunta"...

quarta-feira, agosto 17, 2005

E quem é ela?

Diz-me, para além da natureza, quem é "a mais talentosa artista plástica"...

Tanta coisa azul...

Pois diz-me agora tu! Como é...

a vida são cores?
cada cor uma sensação?
uma memória?
um cheiro?

Arco-íris

Então, diz-me agora tu, o que te diz o Arco-íris?

terça-feira, agosto 16, 2005

Novo jogo Azul...

Diz-me tu, agora, o que é para ti o Azul?

Afinal, quem é que manda aqui?? :)))

Aqui?! Ninguém manda! Só manda o Azul e o Azul não é "quem" nem de ninguém, é Azul porque é e só é Azul.

segunda-feira, agosto 15, 2005

porquê azul?

porquê preto, porquê laranja.
porque sim e porque não.
porque não é preciso existir um porquê para tudo
e, muito menos, um porquê de nada.

sábado, agosto 06, 2005

O mar é azul, e ele canta o Mar aqui...

(...) e o mar inteiro entrou na minha casa

E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra minha vontade
mas deixa lá, que este barco a viajar
há-de chegar à gare da sua cidade
e ao desembarque a terra será mais firme
há quem afirme
há quem assegure
que é depois da vida
que a gente encontra a paz prometida
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade

Da tempestade, o que se teve em comum
é aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que é fragil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
frágil e resistente ao mesmo tempo...

Sérgio Godinho 1979 Mudemos de Assunto

sexta-feira, agosto 05, 2005

azul infinito finito azul amor e ódio azul ou medo

Não podemos limitar o Ilimitado;
Balizar o que não tem forma.
Não podemos fugir ao Azul
Que a tudo se prende e de tudo se derrama.
Pela tua mão me levaste Mar adentro;
No Azul me banhaste com as tuas Mãos tisnadas
Por esse Sol que toca lá o Horizonte de Mar Azul.

Balizá-lo
É um tentar prender a Luz num só Abraço.
Abraço, abraço, abraço mas nunca prendo.
Nem a Luz, nem Cor que é Azul e Infindo.
Infinito, ali só, onde, já te disse, o Sol toca o Azul daquele Mar.
Onde na Pedra Rosa e Milenar me levaste ao Sabor, ao nunca Saber, de Infinito.
Onde a tua Mão entrou no que de mim é mais Azul.
A Alma! O Sal! A Escama de Azul prateada...

Sempre o Azul por nós adentro.